Obra-prima de Julio Cortázar. Um romance que chocou o panorama cultural da sua época e marcou um marco incontornável na narrativa contemporânea.
"Contra-romance", "crónica da loucura", "o buraco negro de um enorme funil", "um forte tremor de lapelas", "um grito de alerta", "uma espécie de bomba atómica", "um apelo à desordem necessária", "uma piada gigantesca", "um balbucio".
Essas e outras expressões foram utilizadas para se referir à Amarelinha após seu aparecimento em 1963. Sem dúvida, a publicação do romance chocou o panorama cultural de sua época e representou uma verdadeira revolução na narrativa em língua espanhola: pela primeira vez um escritor esteve à altura das últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem para contá-la.
Cheio de ambição literária e vital, renovando ferramentas narrativas, destruindo o estabelecido e procurando as raízes da poesia, é talvez o livro onde Cortázar está inteiro, com toda a sua complexidade ética e estética, com a sua imaginação e o seu humor. E, mais de 5 décadas desde a sua primeira publicação, Amarelinha continua a ser lida com curiosidade, espanto, interesse e devoção.
Cortázar começa por propor uma abordagem activa ao livro e oferece diversas possibilidades de leitura: o leitor tem de decidir: optar pela ordem de leitura tradicional, seguir o quadro de orientação, consultá-lo aleatoriamente? Depois o leva a dois lugares diferentes "Do outro lado", Paris, a relação entre Oliveira e La Maga, o clube da cobra, a primeira descida de Horácio ao inferno; e “Do lado daqui”, Buenos Aires, o encontro de Tráveler e Talita, o circo, o asilo, a segunda descida.
Viajar para frente ou para trás? Uma viagem de iniciação, sem dúvida, da qual o leitor talvez saia com outra ideia sobre a forma de ler livros e de ver a vida. Um mosaico onde uma época inteira foi maravilhosamente refletida.
Autores renomados deram sua opinião...
«Nenhum outro escritor deu ao jogo a dignidade literária que Cortázar deu, nem fez do jogo um instrumento tão flexível e rentável de criação e exploração artística. O trabalho de Cortázar abriu portas sem precedentes."
Mário Vargas Llosa
“Cortázar deixou-nos uma obra talvez inacabada, mas tão bela e indestrutível como a sua memória.”
Gabriel Garcia Marques
“Deu sentido à nossa modernidade porque a tornou crítica e inclusiva, nunca satisfeita ou exclusiva.”
Carlos Fontes
“Cortázar é um dos melhores escritores argentinos.”
Adolfo Bioy Casares
«A influência dos seus textos em boa parte da narrativa que foi escrita em espanhol depois dele não pode ser ignorada.»
José Donoso
"Contra-romance", "crónica da loucura", "o buraco negro de um enorme funil", "um forte tremor de lapelas", "um grito de alerta", "uma espécie de bomba atómica", "um apelo à desordem necessária", "uma piada gigantesca", "um balbucio".
Essas e outras expressões foram utilizadas para se referir à Amarelinha após seu aparecimento em 1963. Sem dúvida, a publicação do romance chocou o panorama cultural de sua época e representou uma verdadeira revolução na narrativa em língua espanhola: pela primeira vez um escritor esteve à altura das últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem para contá-la.
Cheio de ambição literária e vital, renovando ferramentas narrativas, destruindo o estabelecido e procurando as raízes da poesia, é talvez o livro onde Cortázar está inteiro, com toda a sua complexidade ética e estética, com a sua imaginação e o seu humor. E, mais de 5 décadas desde a sua primeira publicação, Amarelinha continua a ser lida com curiosidade, espanto, interesse e devoção.
Cortázar começa por propor uma abordagem activa ao livro e oferece diversas possibilidades de leitura: o leitor tem de decidir: optar pela ordem de leitura tradicional, seguir o quadro de orientação, consultá-lo aleatoriamente? Depois o leva a dois lugares diferentes "Do outro lado", Paris, a relação entre Oliveira e La Maga, o clube da cobra, a primeira descida de Horácio ao inferno; e “Do lado daqui”, Buenos Aires, o encontro de Tráveler e Talita, o circo, o asilo, a segunda descida.
Viajar para frente ou para trás? Uma viagem de iniciação, sem dúvida, da qual o leitor talvez saia com outra ideia sobre a forma de ler livros e de ver a vida. Um mosaico onde uma época inteira foi maravilhosamente refletida.
Autores renomados deram sua opinião...
«Nenhum outro escritor deu ao jogo a dignidade literária que Cortázar deu, nem fez do jogo um instrumento tão flexível e rentável de criação e exploração artística. O trabalho de Cortázar abriu portas sem precedentes."
Mário Vargas Llosa
“Cortázar deixou-nos uma obra talvez inacabada, mas tão bela e indestrutível como a sua memória.”
Gabriel Garcia Marques
“Deu sentido à nossa modernidade porque a tornou crítica e inclusiva, nunca satisfeita ou exclusiva.”
Carlos Fontes
“Cortázar é um dos melhores escritores argentinos.”
Adolfo Bioy Casares
«A influência dos seus textos em boa parte da narrativa que foi escrita em espanhol depois dele não pode ser ignorada.»
José Donoso